Resenha: #GIRLBOSS

Oi, tudo bem com vocês?

Hoje vim falar de um livro que eu estava relutante em ler, mas resolvi dar uma chance, #Girlboss publicado pela editora Seoman, conta um a história da Sophia Amorouso, dona da Nasty Gal, uma loja de roupas que teve seu inicio no e-Bay.

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Cheia de confiança e frases marcantes, o livro começa  com uma cronologia desde seu nascimento até seu posto de CEO da empresa. Nesse pequenos trecho podemos ver a evolução dela, da sua época revoltada com o mundo, alguns dos seus empregos sem sucesso, a criação da sua loja no e-Bay e a acensão do seu negocio. Nos capítulos seguintes conhecemos sua trajetória mais de perto, de seus empregos instáveis, preferencia de roupas de brecho , gosto por coisas ‘vintages’ e a sua repressão do capitalismo.

Uma das frases que eu mais gostei desse livro e que com certeza virou uma das minhas citações favoritas é essa:

Nas raras ocasiões em que um cara abria a porta para mim, eu recusava ofendida, tipo ”Eu consigo abrir a porta sozinha, muito obrigada!!’ E sejamos honestos, isso não é ser feminista, é somente ser grossa. 

Bom, algumas pessoas que tem a ideia de feminismo erronia deviam ler essa frase e refletir, mas isso não vem ao caso.

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A história de Sophia é bem interessante, conforme a leitura flui, fica a dúvida de como ela conseguiu chegar onde chegou. Ela diz que não aguentava ficar nos mesmo empregos, ver coisas erradas mas ela também queria trabalhar, até que um dia, ela teve a ideia de vender roupas de brecho.

‘Seja você mesmo; todas as outras personalidades já têm dono’ – Oscar Wilde

Naquele época a internet ainda estava engatinhando, sem programas de edições e dinheiro, ela se virava, tirava várias fotos para ver qual estava melhor, repaginava as roupas, escrevia cartões de agradecimento.

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E dessa forma, com dedicação, sua loja foi crescendo, aos pouco contratou uma funcionária, alugou um espaço para um estoque…  São várias lições interessantes desse livro:

  1. Seja qual atividade, se esforce o máximo! Não importa o quão ruim seja, de seu melhor. Toda bagagem pode ser útil um dia.
  2. Trabalhe! Não há nada melhor do que a dependência financeira .
  3. Persistência!

A maioria das pessoas não consegue o emprego dos sonhos logo de cara, o que significa que todos temos que começar em algum lugar. Você vai dar muito mais valor a uma correira incrível quando se lembrar dos empregos não tão incríveis do passado.

Outro ponto importante, é como vemos o fracasso, eles não são uma derrota, apenas mostram que tal coisa não deu certo. E apesar disso não é para sentir vergonha, ao menos você tentou.

Existem oportunidades secretas escondidas dentro de cada fracasso.

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O livro vale a pena ler, há algumas parte meias chatinhas, quando aparece o perfil de algum funcionário e coisas assim. Há várias frases motivadoras e que faz-se refletir.

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”Toda vez que estou na rua / As pessoas riem e apontam para mim / Riem do comprimento da meu cabelo / E das roupas ultrapassadas que uso / Dizem que minha música são lentas demais / Mas não sabem das coisas que eu sei.

A edição é bem bonita (essa capa rosa então <3 <3), a diagramação é agradável, a leitura flui muito bem. Nos capítulos vem sempre com uma ilustração, uma frase e um trecho. Admito que eu não gosto muito de livros nesse estilo, porém esse eu amei, é diferente, não passa uma lista de coisas a fazer, mostra como é a vida, tudo depende de nós, do nosso esforço, a sorte é nós que fazemos.

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”Se você está entediado e odiando algo, esse é um grande sinal de que você muito provavelmente apenas está no lugar errado”

Termino o post com essa ilustração do livro, acredito que ela diz muito sobre atualmente, a parar de seguir o que não somos e ser o que queremos ser. Diz também muito sobre esse livro, que não é chato (minha opinião) e foge bastante dos livros dessa linha. E do que adianta viver uma vida chata?

Por hoje é isso.

Até mais <3

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Organize sua vida

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Oi, tudo bem?

Hoje vou falar um pouco sobre a edição de maio da Super Interessante, na matéria principal intitulada de Organize a sua vida, onde alguns trechos são citados o livro A Mágica da Arrumação. Em geral, está bem escrita, mas fiquei um tanto chateada devido ser a matéria principal da revista, acompanho há um bom tempo, e que saudades de matérias de capa sobre ciência, história, e assuntos de cunho mais cientifico.

Entra os autores citados, está Marie Kondo, alguns ensinamentos delas:

1- Isso te deixa feliz? Se sim, mantenha, se não, descarte.

Confesso que é um pouco difícil, se você guarda algo, normalmente é porque deixa feliz :p

2- Organizar por categoria, e não por comodo.

 Já pensou a bagunça?? esse item eu não apliquei  a minha tentativa de seguir as instruções do livro.

3- Dispensar as fotos que não trazem alegria. 

[…]

4- Desfazer das roupas de ficar em casa. 

Até certo ponto eu concordo, roupas rasgadas, e afins tudo bem. Mas usar uma calça que custou caro, um casaco, ou uma blusa que é algo mais requintando. Lógico que vão ser usados roupas mais simples, que serão transformadas em de usar em casa. Nem quero imaginar colocar roupa de sair para a faxina.

5- Não usar organizadores.

Eu super concordo com esse ponto!! Eles só escondem a bagunça, e deixam o ambiente mais carregado, e vira uma bola de neve.

6- Desarrumar a bolsa todos os dias. 

Eu acho bem útil, principalmente se fosse estiver na escola ou faculdade, fica mais fácil de lembrar daquela prova que foi jogada na mochila, ou de um bilhete com anotação.

Acho que uma das mais importantes (para mim) do livro todo é: não deixe sua família ver!!! Tem coisa mais chata do que mãe falando que tal coisa ainda para usar, ou que é para guardar. Ou então, uma tia chata que fica mexendo nas coisas que estão separadas.

De um modo geral, o livro é bem direto ao ponto, a escrita dela é um pouco agressiva. E como todo livro dessa linha, promete um método revolucionário. Eu testei, e não funcionou comigo.

Por hoje é isso.

Até mais <3

 

 

 

Resenha: About time

Oi, tudo bem?

Hoje vou falar um pouquinho sobre um filme que vi esse final de semana, About Time, ou Questão de Tempo, foi lançado em 2013,conta a história de Tim, um cara meio nerd, que ao completar 21 anos, recebe uma notícia inusitada do seu pai, que os homens da família podem viajar para o passado, indo em algum lugar escuro, pensar quando e onde deseja ir.

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Foto: Pinterest

Confesso que achei muito estranho hahah.

A vida é uma caixa de surpresas, não importa quem você é.

Tim, usa essa ajuda para tentar conseguir uma namorada, certo momento conhece Mary na saída de um restaurante, quando ele chega em casa, seu roomie havia fracassado em uma peça. Então Tim resolve voltar para corrigir o erro que houve, porém quando ele reencontra Mary, ela não lembra mais dele, podemos imaginar o que acontece, ele tenta a todo custo encontrar ela.

Ninguém pode te preparar para o amor e para o medo.

Depois que ele consegue conquistar e namorar ela, começar a viver a vida a dois, Kitkat, a irmão de Tim, é uma alcoólatra, e ele tenta voltar no tempo para concertar isso, porém faz um pequena bagunça.

O que eu achei do filme: o começo até a metade é realmente legal, a busca que ele faz para conquistar Mary . A trilha sonora, fotografia, as cenas, os atores, são impecáveis.  Só que na metade do filme eles se perdem um pouco, não chega a ser ruim, porém eu não esperava isso do filme. O pai de Tim adoece, e ele volta no tempo para um último adeus. E o casal vai tendo filhos e mais filhos, e parece que eles tem, só por ter.

De um modo geral, o filme é legal, é divertido ( no começo), achei que falto algo a mais para prender a atenção. As mensagens legais, uma das mais presentes é que tem algumas coisas, que ficam melhores lá no passado mesmo.

Por hoje é isso, até mais <3

 

Resenha: Quem é você Alasca?

Oi, tudo bem?

Depois de um tempinho, vou fazer uma resenha. Esse foi o primeiro livro do João Verde (hehe) que eu li.

‘Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em como será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.’

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Somos apresentados a Miles Halter, um adolescente que está prestes a mudar de escola, fissurado por últimas palavras, um tanto cansado da sua vida normal e sem graça, parte em busca do Grande Talvez. Na escola, Cukver Creek, Miles conhece um novo mundo, a principio não consegue fazer muita amizades, conhece Coronel e Alasca, que nos capítulos seguintes vão mostrar como a vida é.

Miles evolui muito durante o livro,  aprender a amar, viver, se divertir,… No começo, ele é um tanto chato, conforme vai crescendo, vai tornando-se um personagem agradável. Com algumas atitudes não muito legais, ele dividi  opinião durante a leitura.

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As páginas estão amarelas <3 <3 <3

PS- na edição que tenho, o apelido dele é Gordo, porém em outra é Bujão x.x

Sobre Alasca, um tanto explosiva, estranha e um pouco fdp também. Coleciona livros, mas não os lê, diz que quando ficar idosa teria tempo para isso. Ela mexe com os sentimentos de Miles, deixa confuso o real sentimento por ele. Um tanto melancólica, intensa, algumas vezes chata.

‘Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha um namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuvas, eu era a garoa e ela, um furacão.’

 

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Foto: Pinterest

Em geral, gosto muito do livro, em como as pessoas guardam coisas que não temos ideia de como as influenciam, intenso para um infanto-juvenil, foge do obvio. É um dos meus livro favoritos, pela sua mensagem, escrita. Sobre a edição, acho linda essa capa preta, a margarida <3 (penso seriamente em tatuar ela), e as frases.

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Foto: Pinterest

É interessante como os capítulos são divididos, antes e depois, ficamos nos perguntando ‘mas que diacho vai acontecer?’, bom, e quando acontece, confesso que até hoje foi o primeiro livro que chorei. Já li A Culpa é das Estrelas, (que não curti), mesmo tendo uma semelhança, a história desse me contagiou muito mais.

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É um livro profundo, leva a reflexão. Escolhi algumas frases que eu adoro:

Bom, por hoje é isso.

Até mais <3

 

Resenha: Batman vs Superman

Oi, tudo bem com?

Domingo fui ao cinema ver Batman vs Superman, não criei expectativas, nem o trailer eu vi.

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Foto: Pinterest

Bom, é difícil falar, sabe quando depois de ver algo não da para definir o sentimento? É mais ou menos isso.

Eu não sou conhecedora de gibis, das histórias e afins, acredito que muitas pessoas que foram ver também não são. Meu pai adora gibi, e teve um ponto de vista completamente diferente do meu.

O filme tem alguns flashs no começo  (no meio também), que deixam meio confuso. Vimos como os pais do Batman são assinados, e QUE CENA , incrível, as câmeras, a trilha sonora, iluminação, tudo!!

Depois de uns trinta minutos é que começa o filme mesmo, aparece Lex Luthor ainda com cabelos e no fim,  sua prisão. O filme é meio dividido entre cenas com Batman e Superman, até onde a história faz os dois se encontrarem, e lutarem.

No clímax, foi um tanto ‘não tão como imaginávamos’, o pessoal que tava no cinema riu até nessa parte.

De um modo geral, achei o filme excessivamente longo, duas horas e meia no total. O enredo tinha história, mas não justifica tantos minutos. Há umas partes sem nexo (parece que vão fazer sentindo em A Liga da Justiça), que deixam um pouco perdido quem está vendo.

A arte do filme está incrível, achei um pouco estranho ver o Ben Affleck como Batman, estando acostumada  a ver ele em filmes mais leves, porém sua atuação foi genial.

Por hoje é isso, até mais <3

Resenha: O Teorema Katherine

Oi, tudo bem?

Hoje vim fazer uma resenha do segundo livro do John Green que eu li, Teorema Katherine publicado pela Intrínseca, com 302 páginas dividas entre  capítulos longos e outros curtos.

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No começo da história somos apresentados a Colin, triste, tomando um banho de banheiro e pensando no término do seu último namoro com a décima nova Kathrine. Sim, ele só namorava garotas com esse nome. Seu amigo, Hassan, tenta ajudar ele sair dessa bad e eles embarcam em uma viagem de carro.

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Os capítulos vão contando sobre a viagem e como foi os namoros com as Kath, desde a primeira até a última. Colin, entre os namoros, tentava desenvolver uma fórmula matemática para prever como seria o namoro, por muito tempo ele trabalha nisso. Vamos conhecendo um pouco sua personalidade, e mesmo depois de tantos términos, ele não se tornou uma pessoa amargurada e não perdeu seu romantismo.

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Nessa viagem, o personagem vai amadurecendo, chegam em uma cidade distante, conhecem uma moça, Lindsey  e sua mãe, que oferece abrigo e trabalho na fábrica que ela possui. Passam a participar de uma nova turma, e vivem essa nova rotina, que ajuda Colin a superar o passado, e passa a ver novos pontos de vista.

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Em certo ponto do livro, descobrem que o namorado de Lindsey tem um segredo, e a partir daqui a história toma um novo rumo.

De uma forma geral, eu gostei muito do livro, a forma dos que os personagens são apresentando, a narrativa, o desenrolar da história. Fácil de ler. Há alguns pontos que não curti tanto, como uma das mensagens do livro, coisas que fogem do nosso controle e não tem uma forma de manter linear. Outro ponto são algumas referencias, são citados séries americanas em várias piadas, e se não conhecer tais fatores, é quase impossível de entender a piada.

As duas edições possuem a mesma capa, a arte é bonita, a diagramação não deixa a desejar mas não tem algo diferente.

Por hoje é isso, espero que tenham gostando.

<3

 

Resenha: Mosquitolândia

Oi, tudo bem com vocês?

Hoje vim falar de um livro que queria há muuuito tempo, finalmente achei que era a hora de ler ele, resolvi resenhar no blog. Esse ano não estou dando muita sorte com livro. Sinopses e capas legais, mas por dentro deixando um pouco a desejar.

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A capa parece de papel reciclado, achei muito bonita, a textura também é legal.

 

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Nesse livro somos apresentando a Mary, ou como ela gosta de ser chamada, Mim, uma adolescente de 16 anos que vive um momento difícil da sua vida, a separação dos seus pais, mudança de estado com seu pai e sua madrasta, depressão.

Apesar da distancia, Eve, mãe de Mim, sempre mandava cartas, porém durante três semanas nenhuma carta chega. Achando que sua madrasta estava escondendo , a jovem resolve fugir para visitar sua mãe, rouba dinheiro de Kathy, sua madrasta, e parte para a rodoviária da cidade.

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Dentro no ônibus, Mim conhece Arlete, uma senhora cheia de opiniões, conversa com poucas palavras porém incríveis. Carl, o motorista, é um senhor agradável, e quando um acidente no meio do trajeto acontece, mostra ser um herói.  Mim observa um senhor que tenta se aproximar, puxar conversa, que olha de um jeito estranho, O Homem do Poncho revela-se um ser sujo, que acha que suas ideias são as certas.

Mary resolve ficar um tempo em uma cidade, onde por acaso conhece Walt e mais tarde Beck. Juntos passam por situações intensas, a protagonista começa a pensar em que está em sua volta e não só com seu bem. Chegando no destino final, onde Mary encontra sua mãe, e termina o livro com pensamentos diferentes e muito mais madura.

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Eu gostei do enredo , história flui, é fácil de ler, não tem nada que prenda muito a atenção.  Algo que incomoda, é o jeito da personagem principal, ela é muito chata, só pensa nela, irritante, grossa, mal educada. Pensa só nos objetivos delas, não se preocupa em saber quem são as pessoas em sua volta, nem tenta fazer um esforço para aceitar sua madrasta. Os personagens secundários são um pouco vazios, não sabemos de onde vem e para onde vão, não se incomodam com o fato de Mim não se importar com o destino deles. Nas últimas  (beeem lá nas últimas), a personagem muda seu comportamento e se abre mais para  aceitar as pessoas que a rodeiam.

O ponto do livro que eu achei muito sem noção, é o escritor por a depressão como algo opcional, tem quem quer, em uma das últimas cenas, Mim joga seu frasco de remédios pela janela, como se ela decidisse que daquele momento sua depressão não existisse mais. Particularmente, não gostei, convivo com pessoas depressivas, e mesmo com a doença controlado não podem parar com remédio sem a consulta de um médico. Achei um grande erro essa parte no livro.

Por hoje é isso.

Até mais <3

Resenha: Precisamos falar sobre o Kevin

OI, tudo bem?

Hoje vou falar de um livro com uma temática um pouco diferente, envolvendo assuntos polêmicos e um final que vale a pena todo o livro.

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O livro foi escrito por Lionel Shriver, tem 463 páginas que são dividas em cartas onde Eva relembra para seu marido como era  a vida com seu filho Kevin, um adolescente com 16 anos, um tanto problemático desde a infância.

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Eva e Franklin são um casal comum americano, trabalham, tem um casa confortável, porém o marido insiste em ter um filho para ‘se tornarem uma família completa’, enquanto a esposa não acha que seja a hora e nem que ela esteja preparada psicologicamente. Sendo a fundadora de uma empresa de guias turísticos, pensa em como conseguiria alternar entre trabalhar e cuidar de uma criança. Aqui temos o primeiro assunto difícil. de ser tratado, a pressão que a sociedade faz em cima, principalmente das mulheres , para logo que casarem serem mães e criarem os filhos. (Ps- gostaria de deixar aqui algo que achei um tanto absurdo de ter escutado de uma pessoa do meu bairro, onde  disse que: a culpa do mundo está assim (várias coisas ruins acontecendo) é que as mães deixam os filhos em escolas e vão trabalhar, ao invés de ficar em casa. Eu fiquei muito, mas muito indignada com a fala dessa pessoa.)

Com argúcia, a mãe relata lembranças de seu relacionamento com Franklin, um americano padrão. Relembra a decisão de abandonar suas funções de fundadora de uma empresa de guias de turismo. Eva reexamina tudo: desde o medo de ter um filho até o parto do bebê indócil que assustava as babás […] E a felicidade de ter, depois do primogênito, uma filha desejada  amável.

Após a insistência do marido, Eva fica grávida de um menino,  o parto foi algo muito fácil, nos primeiros anos de vida de Kevin, já apresenta comportamento conturbado, sendo muito mal educado, falando palavrões, destruindo brinquedos, ainda com quatro anos utiliza fraldas, colocando sua mãe em situações embaraçosas, desde pequeno podemos perceber que o menino já não é nada santo, conseguindo desde muito novo armar situações de constrangimento e manipular seu pai. Em uma das cenas do livro, Eve em seu home office coloca na parede vários mapas de lugares que ela foi ou gostaria de visitar, vendo a felicidade de sua mãe, Kevin rabisca toda a parede . Diversas babás foram chamadas para cuidar do garoto, mas nenhum aguentou ficar muito tempo, devido as frequentes traquinagens e palavreado de baixo calão do garoto.

Vamos acompanhando através das cartas como o garoto vai crescendo, certa vez subiu ele e alguns amigos em um passarela para pedestre e jogam pedras nos carros que passam, um pouco mais a frente, descobrimos que ele possui vários vírus de computadores.

Em um momento, Eva torna-se mãe novamente, dessa vez de um garotinha, totalmente o oposto de seu irmão. Essa gravidez aconteceu de forma mais tranquila porém não tao aceita por Franklin. Nasce uma garota amável, com comportamento normal.

Um dos presentes que Kevin ganha, é um conjunto de arco e flechas, que mais a frente do livro serve para ele arquitetar um plano de ‘vingança’ contra seus colegas de escola.

Discute casamento e carreira; maternidade e família sinceridade e alienação. Denuncia o que há de errado com culturas e sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série e pitboys. Com isso, a autora carrega em um, thriller psicanalítico no qual não se indaga quem matou, mas o que morreu. Enquanto tenta encontrar respostas para ”onde foi que eu errei?”, a narradora desnuda, assombrada, uma outra interdição atávica: é possível odiarmos nossos filhos?

Sobre o livro, ele é muito cansativo de ler, a forma de escrita é difícil de entender, precisei voltar várias vezes as páginas para poder entender a história, os personagens principais são intensos, os secundários nem tanto. Aborda temas muito importantes, como já dito, a questão da pressão para a mulher ser mãe, crianção de filho enquanto um casal, quando um diz que sim e outro não. A culpa que os país levam por atitudes dos filhos mesmo que não sejam os responsáveis. O cansaço emocional e físico causado por uma gravidez não tão desejada.E como algumas pessoas já nascem com uma índole não legal, sendo difícil  para algumas pessoas acreditar que isso não é culpa dos pais, e eles acabam sofrendo tanto pelo filho  quanto pelos julgamentos.

É muito intenso  , não é uma leitura relaxante, a história é ótima, somente na última carta descobrimos o que realmente aconteceu,  eu achei que valeu a pena  ter lido o livro, mesmo em vários momentos sendo um pouco arrastado. Não é um livro fácil, não são todos que gostam, o começo e várias partes são chatas mesmo, mas a história e o que há por trás dela chama a atenção. O final deixa o leito com várias dúvidas, por que só a mãe? e tantas outras perguntas.

Espero que tenham gostado, até mais <3

Resenha: Deadpool

Oi, tudo bem?

Esse final de semana foi dia de cinema, a principio iriamos ver O Regresso, porém a sala estava sem ar concionado e a seção foi cancela. Tinha Deadpool passando, resolvemos ver esse.

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A história começa com uma briga, onde o DP quer matar uma pessoa que fez algo com ele. Acontece vários flashback  entre a vida dele de anti herói  e antes como mercenário, nas andanças em bares, ele conheceu Vanessa, começaram a se envolver e namorando. Depois do pedido de casamento, Wade ( futuro Deadpool), descobre que está com câncer terminal. Acaba indo para uma espécie de laboratório onde é submetido a situações de estress para ‘ativar’ seus poderes depois de injetado algumas substancias no corpo. Porém quando esse período terminou,  sua pele está totalmente deformada, então começa uma perseguição para pegar o homem que fez isso com ele.

O filme é legal, tem váriaas piadas envolvendo o elenco, os atores entre outras coisas, gostei muito disso, não fica algo muito ‘roteirizado’. A trilha sonora casa perfeitamente com as situações. Na metade para o fim do filme, entra dois X-Men, que ajudam ele nessa saga. Algo que me incomodou um pouco foi o fato de ter muito palavrões e afins, mas é uma das marcas do personagem, então…

É um filme de ‘super-heroi’, você vê o começo do filme já sabendo o fim, o decorrer do enredo é um pouco diferente dos filmes do gênero, rende boas risadas com certeza.

Por enquanto é isso.

Até mais <3

Resenha: The Peanuts Movie

OI, tudo bem com vocês?

Essa semana foi dia de ir ao cinema ver o tão esperado filme do Snoopy e sua turma.

O enredo é bem legal, e mescla cenas da turma e do Snoopy em uma aventura com sua casa voadora contra o Barão Vermelho.

Nas cenas com a turma, o enredo começa mostrando o que estava acontecendo de errado na vida do Charlie, que não conseguia soltar pipa, fazendo cupcakes e tantas coisas que aconteciam de ruim na vida dele. O dia dele começa a mudar, quando uma garotinha ruiva chega na vizinhança e mexe com o coração do ‘Mendoim’. Dentre tantas tentativas de falar com ela, onde nenhuma da certo, o momento da aproximação chega quando em um trabalho de escola os dois formam uma dupla. A história começa a se desenrolar, e no fim, por alguns segundos,  Charlie consegue criar coragem e falar com ela.

Eu gostei  bastante dessas cenas, onde são voltadas para a turma, os personagens são muito fofos, fiéis as tirinhas em quadrinhos, as personalidades também são condizentes as originais.

O que mescla com essas cenas, são as do Snoopy perseguindo um avião, eu não gostei muito dessas partes. ficaram longas, cansativas, e sem ter uma moral no final, ficou parecendo que quando criaram o filme só com a parte da turma e ficou muito curto, então encheram linguiça com essas cenas. Para as crianças funcionou muito bem, chama a atenção, é colorido e fofo. Mas para quem gosto mais de enredo, ficou um pouco sem harmonia e muito enrolado.

Minha visão geral do filme: as partes que aparecem a turma, contando a história em si, eu gostei muito mesmo, é cativante e gostoso ver algo dos quadrinhos indo para os cinemas. Outra coisa que eu curti muito, foi a presença do Woodstock!!Porém das cenas do Snoopy perseguindo o Barão Vermelho, já não gostei tanto, ficou parecendo que era só pro filme ficar um pouco mais longo.

PS- Eu gosto do Snoopy, só não gostei dessas partes por estarem fora do contexto.

E vocês, já viram o filme? O que acharam?

Por hoje é isso.

Até mais <3