Resenha: Isla e o Final Feliz

Oi, tudo bem?

Hoje vim fazer uma resenha (quanto tempo que não escrevia uma hehe)

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Bom, Isla e o Final Feliz foi escrito por Stephanie Perkins, publicado no Brasil pela Intrínseca. Apesar de fazer parte de uma trilogia, os livros podem ser lidos separados.

Eu adorei essa capa, com tons de verde, letras brancas e no fundo, Nova Iorque!

A primeira frustração com esse livro, foi quando descobrir que ele faz parte de uma série, não há nenhuma informação na capa ou no corpo que fale sobre isso. Porém optei por ler mesmo assim.

Tímida e romântica, Isla tem uma queda pelo introspectivo Josh desde o primeiro ano no SOAP, uma escolha americana em Paris

O livro começa com Isla em um café, após ter extraídos os sisos,  e tomado muitos analgésicos. Ela encontra Josh, um garoto que estuda com ela na escola em Paris. Ela sempre foi apaixonada por ela, porém nunca demonstrou isso a ele.

Conforme o livro vai passando, os dois começam a se aproximar e a namorar, e ela deixando o amigo e família de lado.

A maioria das história de amor não começa de forma grandiosa, com música romântica ao fundo e fogos de artificio no céu.

Outro personagem que aparece bastante, é o Kurt, um garoto autista que é o melhor amigo de Isla. Os dois foram criados quase como irmãos, e tem um amizade muito forte.

Não há muito o que falar do enredo, ele é previsível de mais. A história é muito bobinha, ambos são ricos, moram em Paris e Nova Iorque, tem tudo o que querem, e acham que podem fazer o que bem entender.

Quando eu vi o livro, pensei que aconteceria algo muito radical que separaria o casal, porém é tao besta (desculpem a palavra) que não dá para acreditar. É muito meloso dramático. Isla se transforma em uma personagem chata, egoísta, que não liga para os sentimentos alheios, pensa só nela e no namoro (e não no namorado), acho que a pior parte é como ela começa a tratar muito mal Kurt, ignora, fala coisas horrorosas .  Josh, por outro lado, é um bananão, acata tudo que ela fala.

O enredo se desenrola em base no relacionamento deles.

Enfim, acredito que quem goste de romance beeeeeeeeeeeeeem mamão com açúcar (muitoo muito), pode  gostar do livro. Eu gosto de romance desde que tenha mais que mostre as dificuldades, mostre ao redor do casal também, acredito que quem seja mais assim, não irá curtir tanto o livro.

Pessoalmente, gosto de livros que não sejam perfeitos, que os personagens seja mais reais, que passem por provações mesmo, problemas que poderiam acontecer na vida de qualquer um (e não da vida de um filho de um senador), onde a história poderia ocorrer com no mundo real. Nesse livro, a história não é isso, não me chamou tanto a atenção, é tudo tão irreal que perde a graça, imagina o sonho de morar em Nova Iorque e Paris! Qual a graça de ler sobre uma vida perfeita (?)

Bom, por hoje é isso.

Até mais <3

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Resenha: Princesa das Águas

Oi, tudo bem?

Hoje vim fazer a resenha do novo livro da Paula Pimenta publicado pela editora Galera. O livro tem 367 páginas,  divido em 33 capítulos.

Eu adoorei a capa, achei a mais bonita de todos os livros da Paula, a menina da capa é a personagem principal, Arille, uma jovem nadadora de 16 anos.

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Esse livro faz parte de uma ”coleção” que são releituras de histórias de princesas, já foram publicados da Bela Adormecida ( Princesa Adormecida) e da Cinderela ( Cinderela Pop). Todos os enredos se passam atualmente, o que torna a história mais interessante.

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Em Princesa das Águas, lemos a releitura de Ariel, onde ela perde a voz para encontrar o amor. Nessa história, Arielle também precisa deixar um pouco de lado sua voz, para encontrar o amor.

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Por ser filha caçula,  seu pai e seu treinador não dão muita liberdade, focando nos treinos e na escola, esquecendo que uma jovem de 16 anos quer viver a vida, sair, fazer amigos,… Arielle sente falta da liberdade que nunca teve.

Prestes a participar da primeira Olimpíada da sua vida, a garota embarca para a Suíça onde há um torneio. mal sabe ela, que sua vida nunca será  mais a mesma.Em uma festa, um garoto cai na piscina, ela vendo que tal situação, resolve ajudar.

Vocês devem ter visto nos jornais que sofri um acidente ontem à noite. Não se preocupem, estou bem… Mas eu desmaiei e, quando acordei, pensei ter visto uma garota ao meu lado.

A leitura é rápida e envolvente, há várias reviravoltas, algumas coisas inesperadas. Em alguns momentos, parece que a história vai acabar de um jeito, e termina de outro.

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É um livro de amorsinho (beeem), então já é um tanto previsível os acontecimentos, mas ainda sim, a história é  ótima!

Vale muito a pena ler!!

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Quero agradecer mais uma vez a Laís por ter conseguido um autógrafo para mim (e o livro). Muito Obrigada!! <3

Por hoje é isso, até mais!!

Resenha: Harry Potter and The Cursed Child

Oie, tudo bem com vocês?

Hoje vim fazer a resenha de The Cursed Child, a oitava história, dezenove anos depois.

SEM SPOILER

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O livro é escrito em forma de roteiro da peça, a principio achei que seria algo incomodo, mas foi fácil e não atrapalhou. As acontecimentos são rápidos, no começo, em menos de 30 páginas, se passam quatro anos. As cenas também mudam muito.

Não há muitos detalhes quanto aos pensamentos dos personagens, descrição dos cenários, sobre as emoções. Eu não achei ruim, gostei dessa forma, faz que a imaginação faça essa parte.

É uma leitura rápida, apesar de ter 327 páginas, as letras são grandes, como o espaçamento.

Sobre o inglês ( a versão traduzida está prevista para dia 31 de outubro), eu fiz curso por um bom tempo ( mas não aluna exemplar), e foi tranquilo de entender o livro. Tem algumas palavras não tão comuns, mas o contexto leva a entender. A língua está de uma forma bem acessível. Se você está em dúvida, entre comprar ou não, deixo a dica de ir em alguma livraria ir folhear o livro.

E a história… Bem, eu achei um pouquinho fraca quando comparada aos livros. Porém é um peça, como iriam reproduzir algo como a Batalha de Hogwarts em um palco de teatro. No quesito enredo, para mim, não deixou a desejar, os escritores fizeram ótima ligações entre um acontecimento e outro.

No começo conhecemos Scorpius (filho de Malfoy) e Albus (filho de Harry), ambos são amigos e estão a caminho da escolha, acompanhado dos seus pais. Eles são diferentes dos seus pais, Scorpius é um menino solitário, um tanto medroso, e sofre por ser filho de um Malfoy (há um rumor que envolve ele, e Voldmort). Já Albus, é um menino um pouco rebelde, não gosta de ser lembrando de quem é seu pai…

No livro, Harry está um pouco diferente de como ele é na série original, um tanto desleixado, mal humorado e um pai um tanto restritivo. Há coisas que nunca mudam, como as personalidade de Hermione, Rony, e tantos outros personagens que aparecem na peça.

O decorre da história é interessante, eles usam Vira Tempo, podemos conhecer alguns acontecimentos que não foram muito explicados em outros livros (só que não espere muito disso).

O (a) vilão, é meio fraco, no quesito de construção de personagem, mas quando vem uma revelação, deixa o queixo caído!!!! Jamais esperava algo desse tipo.

De uma forma geral, o livro é muito bom, principalmente pra PotterHead, é emocionante ler cada palavra, cada acontecimento, ter a chance de mais um história em mãos.

Vale muito a pena ler!!

Por hoje é isso!

Até mais <3

Tag: Doenças Literárias

Oie, tudo bem?

Hoje vou responder uma tag, fui indicada pelo Lendo Muito, agradecida pela indicação!

São 9 doenças, e é preciso indicar um livro para cada qual. Bora lá!

1ª Diabetes – Um livro muito doce.

Apesar de ter drama, A Culpa das Estrelas do Tio Verde,  tem horas que não dá para aguentar tamanha melação!

2ª Catapora – Um livro que já leu pra nunca mais na vida.

Onde Canta os Pássaros da Evie Wyld, foi uma tremenda enganação!! A sinopse diz que é sobre um mistério onde ovelhas estão sumindo, mas não passa de uma história contando a história de uma prostituta. E as ovelhas? Bom, não saberemos nada sobre elas nesse livro!!

3ª Ciclo Menstrual – Um livro que você lê constantemente.

Um dos meus favoritos, O Extraordinário da R. J. Palacio, simples, leve, tocante e diverto. Não tenho palavras para dizer o quanto esse livro é importante para mim.

4ª Gripe – Um livro que se espalhou como um vírus.

Harry Potter, apesar de eu ter começado com a série um pouco atrasada, difícil achar alguém que nunca ouviu falar.

5ª Asma – Um livro que tirou seu fôlego.

Psicose, de Robert Bloch!! Apesar de ter visto o filme antes, o livro é sensacional!  Como a história se desenvolve

6ª Insônia – Um livro que te tirou o sono.

E Não Sobrou Nenhum da Agatha Christie, não via a hora de descobrir quem era o assassino. A história é muito contagiante, praticamente impossível te descobrir antes de chegar no final.

7ºAmnésia – Um livro que você leu, mas não se lembra muito bem.

Endurance da Caroline Alexander, livro que conta a trajetória de uma expedição a Antártica, não lembro de muita coisa.

8º Doenças de Viagem – um livro que te leva para outra época/mundo/lugar

A Volta ao Mundo em 80 Dias do Julio Verne, faz o leitor conhecer um pouquinho de vários lugares la pros anos de 1800. Além da viagem incrivel, conhecemos um pouco dos costumes da epoca.

9º Desnutrição – Esquece de comer por estar lendo o livro

20 mil léguas submarinas do Julio Verne, o enredo é bem chamativo e cativante. Lendo, tentamos descobrir quem é o capitão Nemo, os porquês da história.

Por hoje é isso. Vou deixar a tag em aberto para quem quiser responder.

Até mais <3

Organize sua vida

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Oi, tudo bem?

Hoje vou falar um pouco sobre a edição de maio da Super Interessante, na matéria principal intitulada de Organize a sua vida, onde alguns trechos são citados o livro A Mágica da Arrumação. Em geral, está bem escrita, mas fiquei um tanto chateada devido ser a matéria principal da revista, acompanho há um bom tempo, e que saudades de matérias de capa sobre ciência, história, e assuntos de cunho mais cientifico.

Entra os autores citados, está Marie Kondo, alguns ensinamentos delas:

1- Isso te deixa feliz? Se sim, mantenha, se não, descarte.

Confesso que é um pouco difícil, se você guarda algo, normalmente é porque deixa feliz :p

2- Organizar por categoria, e não por comodo.

 Já pensou a bagunça?? esse item eu não apliquei  a minha tentativa de seguir as instruções do livro.

3- Dispensar as fotos que não trazem alegria. 

[…]

4- Desfazer das roupas de ficar em casa. 

Até certo ponto eu concordo, roupas rasgadas, e afins tudo bem. Mas usar uma calça que custou caro, um casaco, ou uma blusa que é algo mais requintando. Lógico que vão ser usados roupas mais simples, que serão transformadas em de usar em casa. Nem quero imaginar colocar roupa de sair para a faxina.

5- Não usar organizadores.

Eu super concordo com esse ponto!! Eles só escondem a bagunça, e deixam o ambiente mais carregado, e vira uma bola de neve.

6- Desarrumar a bolsa todos os dias. 

Eu acho bem útil, principalmente se fosse estiver na escola ou faculdade, fica mais fácil de lembrar daquela prova que foi jogada na mochila, ou de um bilhete com anotação.

Acho que uma das mais importantes (para mim) do livro todo é: não deixe sua família ver!!! Tem coisa mais chata do que mãe falando que tal coisa ainda para usar, ou que é para guardar. Ou então, uma tia chata que fica mexendo nas coisas que estão separadas.

De um modo geral, o livro é bem direto ao ponto, a escrita dela é um pouco agressiva. E como todo livro dessa linha, promete um método revolucionário. Eu testei, e não funcionou comigo.

Por hoje é isso.

Até mais <3

 

 

 

Cold

Oiie, tudo bem?

Finalmente o outono resolve aparecer com um friozinho (15 graus) e uma tarde com sol. Eu gosto de frio maas com sol, com chuva melhor se for durante a noite.

Para comemorar a chegada dessa estação,  melhor dizendo, a chegada do frio, resolvi fazer o 3 things com esse tema, nas fotos de hoje usei a Canon ds 126.

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1 – Nada melhor que um cobertor e Netflix! No momento estou sem ver uma série nova, não consigo parar de rever Friends. Tenho um problema com as sérias, os episódios são longos de mais!! Haja paciência para ver dois ep em um dia.

2- Ou então, um chá ( Twinings Indian Chai <3),  um livro, essa semana estou lendo Girlboss, até o momento estou gostando (alguém já leu?). E uma vela com cheirinho gostoso,  essa é de amora e pitanga.

3- E a parte que eu mais ano, frio e céu azul! Poder ter a luz do sol sem sofre com suor.

E qual as partes favoritas do outono para vocês?

Por hoje é isso.

Até mais <3

Resenha: O Oceano no Fim do Caminho

Oi, tudo bem?

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Foto: Pinterest

Hoje vou falar sobre um livro que foi uma grande descoberta, O Oceano no Fim do Caminho, escrito por Neil Gaiman, conta um pouco da vida do protagonista, que não é mencionado o nome, ele está indo a um funeral perto da sua casa onde passou a infância, resolve parar e ver se as mulheres que ali moravam ainda vivem.

Começa a lembrar-se quando criança, que um minerador de opala morava com sua família, rouba o carro e é encontrado morto, desde então coisas sobrenaturais começam acontecer de forma sucinta, alguém está tentando dar dinheiro para as pessoas mas de uma forma não tão normal.

O Oceano no Fim do Caminho – Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos. Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino. Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano

É nesse acontecimento que o protagonista conhece as Hempstock, mãe, filha e neta, que mora ali perto, ele  faz amizade com a criança e passam a brincar no quintal da casa, onde, hum… não é um quintal muito comum. Dentro da mata, sua amiga diz para não levar nada daquele lugar, porém um tipo de minhoca entra no seu pé. (ps- no dia que eu li essa parte, eu encontrei uma minhoca x.x)

Uma nova personagem entra na trama, a baba Úrsula, a primeira vista,  recatada, inteligente e uma ótima profissional. Traz junto alguns problemas para o protagonista. Em uma cena, o pai do menino influenciado por ela tenta algo terrível.

Nada nunca é igual. Seja um segundo mais tarde ou cem anos depois. Tudo está sempre se agitando e se revolvendo. E as pessoas mudam tanto quanto os oceanos.

O que eu achei do livro: não sei falar, apenas sentir!!!!! É muito bom, não dá para imaginar os rumos que a história toma, a cada coisa nova, eu ficava de pasma como é surpreendente a trama, os personagens, os ambientes, a escrita, os acontecimentos. TUDO. Um livro rápido de ler com 208 páginas. Como o autor crítica a ganancia, a forma de como irmãos, algumas vezes, são tratados de formas diferentes, e outras coisas.

Se você for ler, fique com a mente a aberta a uma nova forma de história.

Ps- tive que usar foto do Pinterest, porque meu exemplar está emprestado (sei que a pessoa vai devolver, e sei que ela vai ler esse recadinho hahah xoxo fox).

Bom, por  hoje é isso.

Até mais <3

 

Resenha: Quem é você Alasca?

Oi, tudo bem?

Depois de um tempinho, vou fazer uma resenha. Esse foi o primeiro livro do João Verde (hehe) que eu li.

‘Passamos a vida inteira no labirinto, perdidos, pensando em como um dia conseguiremos escapar e em como será legal. Imaginar esse futuro é o que nos impulsiona para a frente, mas nunca fazemos nada. Simplesmente usamos o futuro para escapar do presente.’

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Somos apresentados a Miles Halter, um adolescente que está prestes a mudar de escola, fissurado por últimas palavras, um tanto cansado da sua vida normal e sem graça, parte em busca do Grande Talvez. Na escola, Cukver Creek, Miles conhece um novo mundo, a principio não consegue fazer muita amizades, conhece Coronel e Alasca, que nos capítulos seguintes vão mostrar como a vida é.

Miles evolui muito durante o livro,  aprender a amar, viver, se divertir,… No começo, ele é um tanto chato, conforme vai crescendo, vai tornando-se um personagem agradável. Com algumas atitudes não muito legais, ele dividi  opinião durante a leitura.

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As páginas estão amarelas <3 <3 <3

PS- na edição que tenho, o apelido dele é Gordo, porém em outra é Bujão x.x

Sobre Alasca, um tanto explosiva, estranha e um pouco fdp também. Coleciona livros, mas não os lê, diz que quando ficar idosa teria tempo para isso. Ela mexe com os sentimentos de Miles, deixa confuso o real sentimento por ele. Um tanto melancólica, intensa, algumas vezes chata.

‘Só queria dormir com ela, no sentido mais inocente da palavra. Mas eu não tinha coragem. Ela tinha um namorado. Eu era um palerma. Ela era apaixonante. Eu era irremediavelmente sem graça. Ela era infinitamente fascinante. Então voltei para o meu quarto e desabei no beliche de baixo, pensando que, se as pessoas fossem chuvas, eu era a garoa e ela, um furacão.’

 

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Foto: Pinterest

Em geral, gosto muito do livro, em como as pessoas guardam coisas que não temos ideia de como as influenciam, intenso para um infanto-juvenil, foge do obvio. É um dos meus livro favoritos, pela sua mensagem, escrita. Sobre a edição, acho linda essa capa preta, a margarida <3 (penso seriamente em tatuar ela), e as frases.

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Foto: Pinterest

É interessante como os capítulos são divididos, antes e depois, ficamos nos perguntando ‘mas que diacho vai acontecer?’, bom, e quando acontece, confesso que até hoje foi o primeiro livro que chorei. Já li A Culpa é das Estrelas, (que não curti), mesmo tendo uma semelhança, a história desse me contagiou muito mais.

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É um livro profundo, leva a reflexão. Escolhi algumas frases que eu adoro:

Bom, por hoje é isso.

Até mais <3

 

Resenha: Fazendo Meu Filme

Oie, tudo bem com vocês?

Hoje vim falar de um livro que fui apresentada ano passado por uma amiga na universidade. No começo fiquei um pouco com receio  de ser muito romântico, com frufru e tal. Mas os livros me surpreenderam e li a série completa.

Fazendo Meu Filme foi escrito pela Paula Pimenta, uma autora brasileira, publicado pela editora Gutenberg, tem a versão em inglês do primeiro livro e alguns HQ também.

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No primeiro de quatro livros, somos apresentados a Fani, uma adolescente que sonha fazer cinema, devido a sua paixão por filmes, não só pelos enredos mas também pela parte técnica. Sua mãe não gosta muito dessa ideia, prefere que a filha faça direito. Nos primeiros capítulos Fani é muito ingenua, um tanto chatinha, tem uma paixonite por seu professor de biologia, o Marquinhos, durante um tempo ela liga secretamente para ele, e fica babando nas aulas. Nessas partes, eu fiquei um tanto agoniada por ela não perceber  quem gosta realmente dela e quer o seu bem.

Um dia surge a oportunidade da garota fazer um intercambio ,  sua família apoia, no começo ela fica um pouco sem saber ao certo, mas decide ir! Então a vida dela toma outro rumo. Isso é já para a resenha do segundo livro.

Até o dia do embarque muitas coisas ocorrem, Fani cai um pouco na real de quem gosta dela, descobre que o professor era casado e não é uma pessoal tão legal como parecia ser.

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O começo do livro é pouquinho arrastado, mas conforme os acontecimentos a história se torna mais interessante. é muito legal acompanhar Fani crescendo, tornando-se cada vez mais forte e inteligente com a vida. É um pouco agoniante quando ela ta para ficar tudo certo com Leo, e aí vem algo que acaba destruindo o que parecia dar certo.

Gostaria de ter lido esse livro quando eu estava na época de vestibular, iria ajudar muuito. Mesmo lendo depois, me identifiquei muito com as perguntas dessa fase da vida.

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Outra coisa que gostei , são as referencias tanto de músicas quanto de filmes, seja de frases, os enredos, acho uma forma legal de conhecer novas bandas, filmes.

Os outros três livros da séria são muito legais, as aventuras que ela vive, da vontade de entrar no livro e passar por tudo aquilo!!

Por hoje é isso.

Até mais <3

Resenha: Mosquitolândia

Oi, tudo bem com vocês?

Hoje vim falar de um livro que queria há muuuito tempo, finalmente achei que era a hora de ler ele, resolvi resenhar no blog. Esse ano não estou dando muita sorte com livro. Sinopses e capas legais, mas por dentro deixando um pouco a desejar.

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A capa parece de papel reciclado, achei muito bonita, a textura também é legal.

 

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Nesse livro somos apresentando a Mary, ou como ela gosta de ser chamada, Mim, uma adolescente de 16 anos que vive um momento difícil da sua vida, a separação dos seus pais, mudança de estado com seu pai e sua madrasta, depressão.

Apesar da distancia, Eve, mãe de Mim, sempre mandava cartas, porém durante três semanas nenhuma carta chega. Achando que sua madrasta estava escondendo , a jovem resolve fugir para visitar sua mãe, rouba dinheiro de Kathy, sua madrasta, e parte para a rodoviária da cidade.

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Dentro no ônibus, Mim conhece Arlete, uma senhora cheia de opiniões, conversa com poucas palavras porém incríveis. Carl, o motorista, é um senhor agradável, e quando um acidente no meio do trajeto acontece, mostra ser um herói.  Mim observa um senhor que tenta se aproximar, puxar conversa, que olha de um jeito estranho, O Homem do Poncho revela-se um ser sujo, que acha que suas ideias são as certas.

Mary resolve ficar um tempo em uma cidade, onde por acaso conhece Walt e mais tarde Beck. Juntos passam por situações intensas, a protagonista começa a pensar em que está em sua volta e não só com seu bem. Chegando no destino final, onde Mary encontra sua mãe, e termina o livro com pensamentos diferentes e muito mais madura.

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Eu gostei do enredo , história flui, é fácil de ler, não tem nada que prenda muito a atenção.  Algo que incomoda, é o jeito da personagem principal, ela é muito chata, só pensa nela, irritante, grossa, mal educada. Pensa só nos objetivos delas, não se preocupa em saber quem são as pessoas em sua volta, nem tenta fazer um esforço para aceitar sua madrasta. Os personagens secundários são um pouco vazios, não sabemos de onde vem e para onde vão, não se incomodam com o fato de Mim não se importar com o destino deles. Nas últimas  (beeem lá nas últimas), a personagem muda seu comportamento e se abre mais para  aceitar as pessoas que a rodeiam.

O ponto do livro que eu achei muito sem noção, é o escritor por a depressão como algo opcional, tem quem quer, em uma das últimas cenas, Mim joga seu frasco de remédios pela janela, como se ela decidisse que daquele momento sua depressão não existisse mais. Particularmente, não gostei, convivo com pessoas depressivas, e mesmo com a doença controlado não podem parar com remédio sem a consulta de um médico. Achei um grande erro essa parte no livro.

Por hoje é isso.

Até mais <3